Opala e suas personalizações
Diversos modelos de automóvel marcaram época, e o Opala é um grande exemplo disso. Na verdade, esse carro marcou a história de gerações de brasileiros, que quando pequenos passearam por aí no Opala do pai, do avó, do tio ou até mesmo de um irmão mais velho.
Quando foi lançado ele não era apenas mais um carro, era um modelo caro, considerado de luxo, e que era a opção até mesmo de pessoas de classes mais altas e políticos. Afinal, não somente a sua aparência ela atrativa, como também a potência do seu motor.
Hoje ele é um clássico, um carro que está presente nas garagens e galpões de colecionadores. Ainda encontramos rodando por aí, mas se tornou mais do que um veículo. E por ser um marco tão expressivo do setor automotivo, neste post vamos falar um pouco sobre ele e suas mudanças ao longo das décadas. Acompanhe!
O surgimento do Opala
Em 1968 a primeira versão do Opala foi apresentada no Salão do Automóvel. Era um projeto que resultou da inspiração de engenheiros da General Motors em dois modelos da GM americana que faziam sucesso no exterior, o Chevrolet Impala e o Opel Rekord. O nome Opala veio da junção desses dois nomes.
Sua produção seguiu até o ano de 1992, e ao longo de todas essas décadas, o Opala passou por várias mudanças. Além das cores que marcaram cada versão, também há diferenças no design, nos faróis, na grade frontal, nos para-choques e ainda detalhes da pintura retrovisores e outros.
E isso sem falarmos das variações de cilindradas. Em seu lançamento, já havia as opções de Opala e Opala de luxo, ambos disponíveis em 4 ou 6 cilindradas. E isso também seguiu ao longo dos anos, proporcionando potência para esse carro.
As mudanças que deram identidade para os modelos de Opala
O Opala teve uma boa aceitação quando lançado, e conforme os anos foram passando e novas versões surgiram, elas mantiveram seu sucesso. Veja a seguir o que mudou ao longo dos anos em cada versão:
1969
Esse foi o primeiro modelo, o lançamento do Opala, que veio com bancos dianteiros inteiriços e espaço para seis pessoas. Seu para-choque era cromado combinando com a grade dianteira e os faróis redondos complementavam seu design.
1971
Nesses anos surgiram modelos mais esportivos, também nasceu o SS. Além de mais ágil e econômico, esse carro vinha com as faixas duplas no capô, e ainda faixas laterais, mantendo o para-choque cromado e faróis redondos.
1973 – 1975
Vieram as modificações na mecânica que possibilitaram alcançar mais potência, e no visual, houve alterações em seu capô, agora com um ressalto central. Os faróis se mantiveram redondos, mas agora encaixados em molduras quadradas, e as lanternas posicionadas na ponta do para-lama ainda cromado, mas agora com grade preta fosca. Uma grande faixa preta no centro do capô marcou esse modelo, bem como as quatro lanternas redondas traseiras, que ainda traziam o centro branco como luz de ré.
1975
Também em 1975 houve outro marco, com o nascimento da perua Caravan, que embora tivesse um design diferente do Opala, era sua irmã, por que trazia o mesmo motor. E também o Comodoro substituiu o Gran Luxo.
1978
Nasce a Caravan SS, também com um toque esportivo com uma faixa contínua na lateral e ainda o capô preto e faróis de milha. Ela continua com os faróis redondos em encaixes quadrados e as lanternas nas laterais da lataria.
1980
É lançado o Opala Diplomata, com um design bem diferente dos anteriores, e além das curvas que modernizaram, ele também ganhou faróis e lanternas quadrados, para-choque dianteiro preto e cromado, grade preta e ainda frisos laterais em preto.
1985
Essa versão do Opala veio com detalhes diferentes de personalização, com molduras cromadas nos faróis, a grade cinza, farol auxiliar também quadrado, para-choque preto com espaço para a placa e mais largo nas laterais. E os frisos se tornaram faixas largas na lateral a altura das rodas.
1988
Agora os faróis se tornaram trapezoidais, a grade continuou cinza, mas o para-choque voltou a ser cromado, com uma faixa horizontal central preta e as laterais pretas também; e os frisos laterais voltaram a ser estreitos.
1992
A produção do Opala se encerra, mas não sem antes ser lançada uma última pérola do automobilismo. O Opala 1992 manteve semelhanças com seu antecessor, porém, o para-choque ganhou um novo desenho, e agora estava mais embutido e mesclado com o carro, além de terem voltado as faixas largas e baixas nas laterais.
O Opala deixou uma marca muito expressiva no automobilismo brasileiro, e ainda é um ícone de conforto, durabilidade e potência. Há quem diga que ele nunca será superado, e com as várias possibilidades de personalização desse carro, ele é ideal também para quem deseja performance para corridas e competições.
